sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Comércio grossista será afastado da cidade de Luanda até Junho deste ano





Os comerciantes que vendem frescos em frigoríficos contentorizados na cidade de Luanda deverão pôr fim a actividade e remover os meios até ao fim do primeiro semestre deste ano, determinou hoje, quinta-feira, a ministra do Comércio, Rosa Pacavira.
A ministra, que deu essa informação num encontro promovido hoje com os agentes comerciais visando abordar assuntos relacionados com a reorganização do comércio grossista no país, indicou um espaço, dentro do Centro de Logística e Distribuição (CLOD), onde os comerciantes poderão exercer e realizarão sua actividade em contentores.
" Verificou-se que o comércio grossista não têm uma cadeia de retalho e a sua comercialização é feita directamente aos consumidores, portanto não será permitido o acesso para compras por pessoas singulares dentro do CLOD", referiu a responsável, acrescentenado que os comerciantes poderão abastecer as lojas que estão a ser criadas dentro da cidade de Luanda, para a venda dos seus produtos ao consumidor final.
Salientou existirem espaços já devidamente identificados, além do CLOD, onde serão confinados os contentores frigoríficos, nomeadamente à entrada da barra do kwanza, Icolo e Bengo e no Panguila.
Relativamente aos armazéns do mercado da zona do São Paulo, a ministra referiu que serão demolidos todos aqueles que estiverem no intervalo que vai do cinema até à linha férrea, a partir do dia 1 de Fevereiro deste ano, para dar lugar a centros e galerias comercias com até 10 andares, por via de iniciativa privada.
"Os agentes comercias que estão a operar alí, nesse momento, serão alojados no CLOD, nos espaços preparados, e no fim das obras regressarão para os seus locais com a distribuição dos espaços de acordo com as suas dimensões actuais", esclareceu.
Realçou que os armazéns grossistas também serão deslocalizados da cidade de Luanda para as áreas organizadas pelo Executivo, de modos a poderem proceder as vendas de forma organizada.
Quanto às lojinhas ou 'cantinas', disse Rosa Pacavira, estas deverão, de forma organizada, ser deslocalizadas para as aéreas periurbanas e rurais e os angolanos que as possuírem deverão organizá-las de uma forma que tenham um tamanho de 100 metros quadrados para serem consideradas lojas de proximidade.
Pretende-se, segundo a ministra, que o mercado do quilómetro 30 fique associado ao CLOD, por formas a que os produtores nacionais consigam fazer a venda directa dos seus produtos.
Expansão/Angop

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