domingo, 28 de setembro de 2014

Estado Islâmico executa ativista iraquiana de direitos humanos





Militantes do Estado Islâmico executaram publicamente, em Mosul, no Iraque, a ativista local de direitos humanos Samira Saleh al-Nuaimi, acusada de apostasia, relata a Associated Press.

http://zap.aeiou.pt

Samira Saleh al-Nuaimi, advogada e activista do Gulf Centre for Human Rights (GCHR), foi acusada pelos militantes de enviar mensagens através da sua conta Facebook, criticando as acções dos islamitas – em particular, a destruição de locais religiosos.
De acordo com o GCHR, a proeminente ativista iraquiana foi sequestrada em casa, a 17 de setembro, após a publicação no Facebook de críticas contra as ações dos extremistas do Estado Islâmico.
De acordo com a missão da ONU no Iraque, Samira Salih al-Nuaimi foi torturada durante cinco dias, após o que um tribunal auto-proclamado condenou a activista à execução pública.
Os pais foram informados na terça-feira de que o corpo da filha estava no necrotério de Mosul, relatou um vizinho do casal, que falou sob anonimato.
“Quando a família perguntou aos militantes o que Samira tinha feito para merecer a tortura e execução pública, disseram-lhes que ela devia ter-se arrependido por postar comentários no Facebook a denunciar a destruição de santuários pelo EI”, acrescentou o vizinho.
O Estado Islâmico defende um retorno às origens do Islão e já destruiu vários templos muçulmanos – aos quais se soma agora a destruição da vida de Samira Saleh al-Nuaimi.
Imagem: Samira Saleh al-Nuaimi, advogada e activista do Bahrain Center for Human Rights


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Unita denuncia violência no Huambo






O partido do Galo Negro diz haver violência no Huambo mais do que na Síria e Iraque.

Manuel José
VOA

Na província do Huambo existem localidades onde o poder do Estado não se faz presente e o terror tomou conta das populações locais, denuncia o secretário provincial da Unita que considera haver violência nestas zonas só comparada ao que acontece na Síria e no Iraque.
Liberty Chiaka diz que tudo acontece por causa dos actos de intolerância política contra aqueles que se identificam com a Unita, praticados por quem ele chama de terroristas, ou seja indivíduos ligados ao partido no poder em Angola.
As comunas de Chipipa, Mbave, Cumbila e Galanga são, na óptica do dirigente partidário, as localidades onde mais se fazem sentir estes actos.
"O Estado deve recuperar o controlo de certos territórios perdidos como as comunas de Galanga, Cumbila Mbave e Chipipa onde terroristas infiltrados no MPLA criaram pequenos Estados fundamentalistas a exemplo de territórios da Síria e Iraque controlados por radicais", denuncia Chiaka.
Segundo dados apresentados hoje em conferencia de imprensa, Liberty Chiaka descreveu o cenário no Huambo de grave onde nos últimos anos de paz 28 cidadãos ligados ao seu partido foram assassinados por intolerância política.
“No último sábado mais um membro da Unita foi barbaramente assassinado no município do Longondjo, subindo para 28 os assassinados e, como é cultura, não vai haver investigação nem os culpados serão responsabilizados", diz Chiaka.
Este cenário que se assiste no Huambo e noutras partes do país faz com que a Unita veja Angola mergulhada numa profunda “crise de valores, de identidade, de governação, do Estado de direito, da sociedade, das famílias, crise do Estado como pessoa de bem e de cidadania".
Por causa disso, a Unita no Huambo resolveu propor um memorando ao Governo e à sociedade denominado Compromisso Nacional.
O memorando contém 10 pontos e vai ser entregue formalmente ao governador do Huambo, acompanhado de denúncias de intolerância política que se verificam no planalto central.
Durante a conferência de imprensa, o secretario provincial da Unita Liberty Chiaka não descartou a possibilidade de o seu partido recorrer à justiça internacional caso os órgãos internos continuem sem reagir aos assassinatos protagonizados contra membros do partido.
A VOA tentou, mas sem sucesso, contactar a entidade máxima do Governo e do MPLA na província.
Imagem: Liberty Chiyaka


O partido do Galo Negro diz haver violência no Huambo mais do que na Síria e Iraque.

Manuel José
VOA

Na província do Huambo existem localidades onde o poder do Estado não se faz presente e o terror tomou conta das populações locais, denuncia o secretário provincial da Unita que considera haver violência nestas zonas só comparada ao que acontece na Síria e no Iraque.
Liberty Chiaka diz que tudo acontece por causa dos actos de intolerância política contra aqueles que se identificam com a Unita, praticados por quem ele chama de terroristas, ou seja indivíduos ligados ao partido no poder em Angola.
As comunas de Chipipa, Mbave, Cumbila e Galanga são, na óptica do dirigente partidário, as localidades onde mais se fazem sentir estes actos.
"O Estado deve recuperar o controlo de certos territórios perdidos como as comunas de Galanga, Cumbila Mbave e Chipipa onde terroristas infiltrados no MPLA criaram pequenos Estados fundamentalistas a exemplo de territórios da Síria e Iraque controlados por radicais", denuncia Chiaka.
Segundo dados apresentados hoje em conferencia de imprensa, Liberty Chiaka descreveu o cenário no Huambo de grave onde nos últimos anos de paz 28 cidadãos ligados ao seu partido foram assassinados por intolerância política.
“No último sábado mais um membro da Unita foi barbaramente assassinado no município do Longondjo, subindo para 28 os assassinados e, como é cultura, não vai haver investigação nem os culpados serão responsabilizados", diz Chiaka.
Este cenário que se assiste no Huambo e noutras partes do país faz com que a Unita veja Angola mergulhada numa profunda “crise de valores, de identidade, de governação, do Estado de direito, da sociedade, das famílias, crise do Estado como pessoa de bem e de cidadania".
Por causa disso, a Unita no Huambo resolveu propor um memorando ao Governo e à sociedade denominado Compromisso Nacional.
O memorando contém 10 pontos e vai ser entregue formalmente ao governador do Huambo, acompanhado de denúncias de intolerância política que se verificam no planalto central.
Durante a conferência de imprensa, o secretario provincial da Unita Liberty Chiaka não descartou a possibilidade de o seu partido recorrer à justiça internacional caso os órgãos internos continuem sem reagir aos assassinatos protagonizados contra membros do partido.
A VOA tentou, mas sem sucesso, contactar a entidade máxima do Governo e do MPLA na província.
Imagem: Liberty Chiyaka

Bloco Democrático pode ir a tribunal contra a PGR





BD acusa a Procuradoria-Geral da Repúbica de não ter coragem para investigar a agressão contra um dos seus dirigentes.

Redacção VOA

O Bloco Democrático (BD) manifesta-se preocupado com a morosidade que está a conhecer o processo-crime intentado em Maio último contra a Polícia  de Intervenção Rápida em face da agressão a um dos seus responsáveis por elementos da corporação.
O advogado do processo Luís  Fernandes do Nascimento  disse à VOA não  haver até ao momento  indicações de que o assunto esteja em andamento,  depois  que  a Procuradoria Geral da República(PGR)  convocou, em Julho passado,  o presidente  do BD Justino Pinto de Andrade e algumas testemunhas  para prestarem os primeiros depoimentos.
O também responsável pelos assuntos  políticos daquela agremiação política levantou suspeitas de que o caso  possa ter encalhado na  Direcção Nacional da Acção Penal da PGR por envolver a Polícia Nacional.
“A questão que se põe é se o PGR  tem a coragem de processar o queixado, o que seria inédito”, declarou.
Luis de Nascimento  disse que o  seu partido poderá recorrer  a outras instância judiciais se a PGR  se mostrar incapaz de conduzir o processo até ao fim.
A queixa-crime tinha sido entregue à Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal da PGR em Luanda,  no dia 27 de Maio.
Manuel de Victória Pereira, responsável sindical e académico, é o segundo dirigente do Bloco Democrático a ser agredido pela polícia angolana.
O secretário-geral Filomeno  Vieira Lopes também foi espancado em 2012 tendo fracturado um braço em resultado da violência policial. 

Bloco Democrático pode ir a tribunal contra a PGR





BD acusa a Procuradoria-Geral da Repúbica de não ter coragem para investigar a agressão contra um dos seus dirigentes.

Redacção VOA

O Bloco Democrático (BD) manifesta-se preocupado com a morosidade que está a conhecer o processo-crime intentado em Maio último contra a Polícia  de Intervenção Rápida em face da agressão a um dos seus responsáveis por elementos da corporação.
O advogado do processo Luís  Fernandes do Nascimento  disse à VOA não  haver até ao momento  indicações de que o assunto esteja em andamento,  depois  que  a Procuradoria Geral da República(PGR)  convocou, em Julho passado,  o presidente  do BD Justino Pinto de Andrade e algumas testemunhas  para prestarem os primeiros depoimentos.
O também responsável pelos assuntos  políticos daquela agremiação política levantou suspeitas de que o caso  possa ter encalhado na  Direcção Nacional da Acção Penal da PGR por envolver a Polícia Nacional.
“A questão que se põe é se o PGR  tem a coragem de processar o queixado, o que seria inédito”, declarou.
Luis de Nascimento  disse que o  seu partido poderá recorrer  a outras instância judiciais se a PGR  se mostrar incapaz de conduzir o processo até ao fim.
A queixa-crime tinha sido entregue à Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal da PGR em Luanda,  no dia 27 de Maio.
Manuel de Victória Pereira, responsável sindical e académico, é o segundo dirigente do Bloco Democrático a ser agredido pela polícia angolana.
O secretário-geral Filomeno  Vieira Lopes também foi espancado em 2012 tendo fracturado um braço em resultado da violência policial.