domingo, 30 de setembro de 2012

Regime oferece casas para jornalistas que se aplicaram na campanha eleitoral




Luanda -  O regime angolano esta em vias de distribuir casas/apartamentos   para  um grupo de jornalistas dos órgãos de comunicação estatal  que se aplicaram na campanha eleitoral que resultou na vitoria do MPLA.   A distribuição  esta sob  alçada do  Gabinete de Revitalização e Execução da Comunicação Institucional e Marketing da Administração, abreviadamente designado «GRECIMA».

Fonte: Club-k.net
Este organismo estatal   recebeu  100 casas sendo que 14 delas  estão destinadas  para os  seus funcionários  cujo serão sujeitos ao processo de renda resolúveis.   Porém,  foram orientados a remeter   as restantes  para alguns jornalistas com realce aos que estiveram envolvidos na Campanha eleitoral.

O GRECIMA   é o órgão anexo ao gabinete presidencial com a competência de  velar  pela imagem   do regime.  O seu director   é Manuel Rabelais, antigo ministro da comunicação social, ostentando agora a categoria de Secretario de Estado.

Colisão de comboios no CFM deixa dez feridos


Lubango – Dez feridos, um deles grave, é o resultado, provisório, de uma colisão ocor-rida neste sábado, 29, entre um comboio comercial que seguia do Kuvango (Huíla) em direcção a Menongue (Kuando Kubango) e outro de serviço que se encontrava imobili-zado na linha-férrea.

Fonte: Angop Club-k.net
A locomotiva comercial, que saiu sexta-feira do Lubango, pernoitou na Matala, com paragem na estação do Kuvango, e de lá saiu às seis da manhã com destino a Menongue, tendo colidido por volta das 12 horas com outra de serviço que se encontrava imobiliza-da na linha-férrea, logo a seguir a uma curva, à saída do município do Kuvango, a cerca de 356 quilómetros a leste do Lubango, capital da província da Huíla.

No comboio comercial nº 1702-08, que fazia a sua segunda viagem desde a reinaugura-ção no passado dia 29 de Agosto, seguiam 62 pessoas, 25 das quais eram pessoal de serviço e os restantes passageiros, enquanto na locomotiva de serviço, nº 2008008, se encontrava um angolano e um cidadão de nacionalidade chinesa, este último, o único ferido em estado grave. Os feridos recebem assistência no hospital municipal do Kuvango.

Em contacto por telefone, o responsável pelo gabinete de marketing do Caminho-de-Ferro de Moçâmedes (CFM), Jacob Hipólito, confirmou o acidente, mas recusou-se a avançar mais dados, prometendo fazê-lo assim que estivesse no local, já que existe uma equipa da empresa que se dirigiu ao local para apurar os factos.

Desde a retomada da circulação ferroviária no CFM, num traçado de 906 quilómetros (Namibe-Huíla- Kuando Kubango), este é o primeiro acidente.

Conferência em França analisa o legado de Neto




Paris - Realizou-se na passada sexta-feira, no salão nobre da Embaixada de Angola em França, uma conferência internacional sobre o legado político e cultural de Agostinho Neto, enquadrada nas comemorações do dia do herói nacional.

Fonte: Club-k.net
A conferência contou com a presença de membros da comunidade de angolanos radicados em França, diplomatas e funcionários da missão diplomática e outros diplomatas  convidados em representaçao dos países da lusofonia.

Ao proferir as palavras de abertura, o Embaixador de Angola em França, Miguel da Costa lembrou o papel histórico do nacionalista e primeiro Presidente de Angola. «Soube manter viva a esperança sagrada dos oprimidos porque acreditava que o fim da dominação colonial era inelutável. Com o acumular das núvens ao sopro da História, ninguém poderia impedir a chuva». 

Numa relação com a actualidade politica angolana, o Embaixador de Angola em França considerou que «a mobilização das populações angolanas de Cabinda ao Cunene e a sua participação ordeira e pacífica nas eleições gerais realizadas no passado dia 31 de Agosto, mostra a sua determinação irreversível de constituir um só povo, num país uno e indivisível».

Miguel da Costa salientou ainda a dedicação dos angolanos à causa da Patria: cabe a todos os angolanos forjarem o seu destino, juntos, de mãos dadas e sem espera, porque por eles Angola espera.

A abordagem sobre a componente histórica e política, com foco para a perspectiva de Agostinho Neto enquanto estadista foi feita pela jornalista italiana Augusta Conchiglia que fez eco e cobertura das actividades do MPLA desde o maquis.

Por seu turno, a componente cultural, com foco para a poesia ficou a cargo da critica literária e investigadora da Universidade de Coimbra, Ana Rocha. Foi moderador da conferência o nacionalista angolano e Professor de Direito na Universidade Paris V, Manuel Jorge.

«Um legado de valor inestimável, ainda desconhecido»

O nacionalista angolano Manuel Jorge lembrou que a jornalista italiana acompanha o percurso de Angola desde meados dos anos sessenta. E logo se engajou com divulgação da luta anticolonial, especialmente em Angola. E foi nesta qualidade que teve uma grande aproximação ao trabalho desenvolvido pelo MPLA.

Augusta Conchiglia afirmou que Agostinho Neto, enquanto Estadista, «desde 1962, teve que imediatamente gerir as situações mais complexas a nível nacional, mas também a nível regional e internacional. Seu caráter independente, e seu firme compromisso com os princípios foram muitas vezes postos à prova». A jornalista exemplifica com a hostilidade que o movimento passou durante o seu exilio no Congo – Kinshasa. Para ela, «foi provavelmente a primeira batalha "de fora" que ele foi confrontado após sua fuga de Portugal. Muitos outros seguiram-se a coalizão internacional que tentou bloquear o caminho para a proclamação da independência em 1975».

Durante a sua apresentação, a jornalista realçou ainda as «ameaças do poderoso apartheid Sul-Africano, bem como a pressão dos EUA na época, mais indireto, mas não menos forte, impulsionado Agostinho Neto entre os grandes líderes africanos cujo compromisso com a liberdade por seu país e seu continente que estava ainda sob dominação, enfatizou a sua importância histórica.

Do seu convivio com o Presidente, traçou-nos o seguinte perfil: Agostinho Neto foi um homem de princípios inflexíveis. Reservado mas afável e atencioso. Neto foi de contacto directo e simples. Ele era corajoso, tranquilo e sem exibicionismo.

Augusta Conchiglia destacou também outros valores da visão política de Neto, como a sua defesa por «uma concepção unitária do Estado, e lutando contra todas as formas de discriminação », permitindo com isso «a construção de um Estado moderno, longe de pretensões etnocêntricas ou de "autenticidade Africana" que alguns em Angola e em outros lugares em África defendem, na maioria das vezes com consequências desastrosas».

Poemas revelam um profundo domínio da linguagem e da poética

Ana Rocha é uma jovem investigadora portuguesa, discípula do professor Pires Laranjeira que se dedica ao estudo da literatura africana, particularmente da poesia de Neto sobre a qual tem vindo a publicar verbetes e obras mais elaboradas. Desabafa : «Tudo em Portugal estaria encaminhado para que eu nunca soubesse quem foi Agostinho Neto, pois a sua figura e o seu papel político são constantemente apagados e deturpados, através de declarações e textos ambíguos, que pretendem anular a importância que Neto teve na construção da nação angolana, bem como o seu exemplo enquanto cidadão e humanista ». E Neto consumou então a sua expectativa: «A minha dedicação ao estudo da sua obra não passa exclusivamente por uma análise literária, mas, sobretudo, por um ressalvar do exemplo de força moral, ética e humanística que o distinguiu. Conhecer a poesia e a biografia de Neto impulsionou, então, a minha demanda pelos valores que ele próprio preservava».

Tendo estudado na Europa, tal como muitos outros, Amílcar Cabral, Aimé Cesaire ou Leopold Sengor, Neto não ficou na Europa. Regressou ao seu país e viveu no musseque junto dos seus, participando na sua vida quotidiana como médico, primeiro, e, depois, na organização da guerilha. «Desta forma, podemos ter hoje a certeza de que a figura de Agostinho Neto jamais será esquecida pelo seu povo, pois o poeta foi não só o fundador da pátria angolana, mas, de igual modo, o fundador da consciência e da identidade de uma angolanidade moderna. A atenção prestada ao povo e a proximidade que manteve com ele, distingue Agostinho Neto de outros intelectuais igualmente envolvidos na luta pela libertação».

Foi atacada em instituto de correcção para jovens delinquentes. Rio de Janeiro: Italiana em estado grave após tentativa de violação


Uma italiana, de 24 anos, sofreu ferimentos graves na cabeça e está internada na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Geral de Nova Iguaçu, área metropolitana da cidade brasileira do Rio de Janeiro, depois de ter sofrido uma tentativa de abuso sexual.
Por:Domingos Grilo Serrinha, Correspondente no Brasil
O ataque ocorreu num instituto de correcção para menores delinquentes, o Educandário Padre Renato, também em Nova Iguaçu, onde a vítima, Alice Bianchi, trabalha há algum tempo como voluntária através de uma organização não-governamental que tenta ressocializar jovens condenados.
De acordo com a polícia carioca, um dos menores internados na instituição agarrou Alice e tentou violá-la. A italiana resistiu, lutou desesperadamente com o agressor e o rapaz, furioso, apanhou uma pedra e bateu com ela na cabeça da jovem.
Mesmo depois de Alice ter caído e já estar semi-inconsciente, o rapaz ainda tentou consumar o abuso e chegou a arrancar parte da roupa, mas a jovem, quase sem forças, ainda se debateu, evitando a consumação da violação. Cheio de raiva, o menor tentou afogar Alíce numa poça de água deixada pelas chuvas torrenciais das últimas horas, altura em que outros membros da ONG acudiram, salvando a voluntária estrangeira.
Alice chegou ao Hospital Geral de Nova Iguaçu inconsciente, com hematomas pelo corpo e uma grande ferida na cabeça, por onde sangrava, e, provavelmente, com lesões internas. A jovem precisou da ajuda de aparelhos para respirar durante toda a madrugada deste sábado. A última informação divulgada pelo hospital dá conta de que já respira sem ajuda, mas o seu estado ainda é considerado grave.
O agressor foi levado para uma esquadra e vai ter que responder por mais este crime. No entanto, para ele não faz qualquer diferença. Pela lei brasileira, criminosos com menos de 18 anos não podem ficar mais do que três anos detidos e, mesmo assim, só em casos ainda mais graves, como homicídios. Ao saírem, obrigatoriamente todos os seus crimes praticados quando enquanto menores são apagados do cadastro.


Títulos de capa do Folha 8, edição 1114 de 29 de Setembro de 2012




1ª Dama apoiará na Assembleia
Dólar substituirá Kwanza como moeda nacional

Michel arrasa Ribeiro & JA (Jornal de Angola) face à discriminação partidária

Descaso do Executivo
22 mil crianças morrerão pela irresponsabilidade do Governo

Nandó humilhado regressa sem honra nem glória ao Parlamento

O discurso (de José Eduardo dos Santos) de dizer muito sem dizer nada

Ceast indica obstáculos a serem evitados nas próximas eleições

Imaculada Melo acabou por fazer a grande diferença