terça-feira, 22 de maio de 2012

Como Rui Falcão me caracteriza e justifica o atentado que sofri a 10 de Março. Francisco Lopes, secretário-geral do BD


em entrevista ao Wall Street journal e reproduzido no jornal do EME (Felizmente hoje já pude, por minutos, utilizar ambas as mãos para segurar os talhares...)
"WSJ: Durante as últimas manifestações existiram ataques violentos contra alguns
dos manifestantes. Alguns foram atingidos com barras de ferro, na cabeça. A questão que se coloca é: na sequência disso, houve alguma condenação por parte do MPLA e, se terá havido, como é que o MPLA se pronunciou?

RF: A única coisa em que nós nos pronunciámos é com a necessidade de se
cumprir com a lei e os direitos das pessoas.
E, aqui, é preciso discernir duas coisas: Uma coisa é acusar de ter feito algo, outra coisa é provar que isso aconteceu.
E o exemplo é só este: Ouça as declarações dos organizadores daquela
manifestação antes do dia que houve este problema. Estão na Net. E veja se aquelas pessoas podem representar alguém. Analise o nível daquelas pessoas!
Quando grupos organizados de lúmpenes se pretendem manifestar e há políticos
que, arriscando, querem dar a cara sujeitam-se a tudo. Em política não pode
valer tudo.
Se eu, como político, baixar o nível e me juntar ao lumpenato, eu corro riscos,
porque a briga entre eles apanha quem está no meio. Portanto, nós não nós mete-mos nisso. Eles que expliquem bem o que estiveram lá a fazer. É só ver quantos políticos de renome estiveram lá. Esteve lá o secretário-geral do Bloco Democrático.
Pergunte-se porquê que o presidente não esteve lá? Porquê é que os
vice-presidentes também não? Eles próprios não se revêm naquele tipo de
comportamento."
Nota: O BD não tem Vice-Presidentes

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