quarta-feira, 4 de abril de 2012

Órgãos de comunicação social na Lunda-Norte criticados por não darem espaço a oposição


Lunda Norte-  Os cidadãos da Província da Lunda-Norte mostram-se preocupados pela forma como o Governador da Provincia da Lunda-Norte e 1º. Secretário Provincial do MPLA está gerindo os meios de comunicação social do estado.

Fonte: LN Club-k.net
Fontes locais dão conta de que o Ernesto Muangala submeteu os órgãos de comunicação social estatais a um controlo rigoroso com o único objectivo de não permitir que os mesmos façam cobertura e divulguem as actividades da oposição tal como acontecem.

Por despacho exagarado pelo Governador e tornado público pelo actual Vice-governador para a esfera técnica e infra-estruturas e responsável pelo acompanhamento de todos os órgãos de comunicação social públicos, os profissionais trabalham sob sensura permanente de todas as notícias que produzem.

Descontentes com esse estado de coisas, alguns dos profissionais reclamam contra o estado policial na mídia estatal e denunciam que a realidade desta Província tem sido relatada com as omissões e restrições.

Como se não bastasse, adiantam as fontes locais, o Governador Muangala para melhor estar seguro do que pretende que é o controlo dos órgãos de informação públicos colocou membros do MPLA e agentes do SINSE nos órgãos de Comunicação Social.

As fontes que temos vindo a citar mencionam nomes de membros do MPLA colocados na emissora provincial, para o exercício do controlo das notícias que se publicam, a partir da Lunda Norte.

São eles: 1- Jorge Ribeiro Wefo - membro do Comité Central do MPLA e secretário provincial pela informação do Comité Provincial do MPLA e director da emissora provincial da Lunda-Norte e 2- André Itela Deque, secretário provincial adjunto de informação do MPLA, acessor de imprensa do governador da Lunda-Norte e director adjunto da emissora provincial da lunda-norte.

“Isto viola o princípio da isonomia e imparcialidade que se requer destes órgãos, pois são entes do estado na prossecução do bem público de informar e formar o cidadão para o exercicio da cidadania sem equivocos”, desabafaram as fontes, sublinhando que uma vez sob controlo directo do MPLA e indirecto do Govermador provincial, os mesmos órgãos de Comunicação Social estatais não vão divulgar as matérias da oposição.

As nossas fontes recordam que tem sido impossível a divulgação das actividades desenvolvidas pela oposição e não só, o que deixa antever a disputa desigual nas próximas eleições.


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