Pretória
(Canalmoz) – iO Google está ingressando em um novo segmento com o lançamento de
um modelo de óculos escuros que permitem ao usuário “entrar” nos serviços de
Internet da empresa.
Os
óculos experimentais de “realidade ampliada” – criado pela mesma equipe que
está desenvolvendo carros que dispensam motorista – pode tirar fotos, iniciar
chats em vídeo e exibir mapas, sob comandos de voz do usuário.
O
protótipo dos óculos digitais, revelado pela rede social Google+ na
quarta-feira, ainda está sendo alterado e testado e não será colocado à venda
por enquanto. ”Estamos divulgando a informação agora porque desejamos iniciar
um diálogo e aprender com suas valiosas considerações”, escreveu o Google em
post publicado na página do Google+ dedicada ao projeto.
Os
óculos estão sendo desenvolvidos pelo Google, laboratório de projetos sigilosos
da empresa, que trabalha em projetos avançados como o dos carros que dirigem
sozinhos.
A
página do Google+ oferecia um vídeo de 2,5 minutos, com imagens gravadas da
perspectiva de um usuário do óculos. O usuário cuida de sua vida, caminhando
pelas ruas de Nova York e instruindo os óculos via comandos de voz a realizar
tarefas como tirar uma foto e postá-la no Google+, obter instruções precisas
para chegar a um endereço, receber informações sobre o clima e emitir um aviso
em pop-up caso um amigo esteja por perto.
O
post do Google tem por objetivo mostrar “o que essa tecnologia poderia fazer”,
afirmou a empresa. As imagens do protótipo disponíveis no Google+mostram uma
tela digital do tamanho de um selo que parece colada aos óculos, no canto
superior de uma das lentes.
O
Google, maior serviço mundial de buscas, é conhecido por permitir que seus
funcionários trabalhem em projetos que nem sempre têm relação directa com seus
negócios.
Os
projetos nem sempre satisfazem os investidores, que se preocupam com os gastos
da empresa para desenvolver projetos de retorno incerto.
Larry
Page eliminou muitos projetos e produtos desde que assumiu o cargo de
presidente-executivo do grupo, há um ano atrás. Mas defendeu o compromisso da
empresa com projetos “especulativos” que, um dia, podem se tornar “negócios
bilionários”, ponderando que a empresa não está fazendo “apostas pesadas”
nesses projetos. (Correio
de Brasil, com Reuters, em San Francisco)
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