sábado, 3 de março de 2012

BD apoia sem receios a retirada da oposição na sessão de quarta-feira


Luanda – Finalmente, a retirada estratégica das bancadas parlamentares dos três maiores partidos da oposição nomeadamente UNITA, PRS e FNLA, na última quarta-feira, 29, foi – sem reservas – apoiada pelo partido liderado por Justino Pinto de Andrade, segundo revela uma nota de imprensa em nossa posse.

Fonte: Club-k.net
Segundo a nota assinada pelo secretário-geral (Filomeno Vieira Lopes) daquela organização partidária “o Bloco Democrático (BD) apoia sem reservas a tomada de posição dos partidos da oposição parlamentar em abandonarem a sessão parlamentar que tratou de assuntos relacionados com o pacote de Lei eleitoral”, uma vez que o esclarecimento final sobre a nomeação ilegal do presidente do Conselho Nacional Eleitoral é ponto crucial para o presseguimento dos trabalhos.

De acordo com a mesma fonte “O BD denuncia a recusa do MPLA em discutir a Lei do Registo Eleitoral dando a entender a opinião pública que a votação unilateral da Lei de Observação Eleitoral, do código de conduta e da Lei de Financiamento dos partidos políticos fecha o pacote eleitoral”.

No entanto, o BD lastimou o comportamento do presidente da Assembleia Nacional, Paulo Kassoma, que “usou o parlamento na sua qualidade de presidente daquela Instituição, para fazer campanha eleitoral partidária, violando o código de ética da refeirda Instituição, ao afirmar que certo partido vai ganhar as eleições e que se os restantes se retiram é porque sabem que vão perder”.

“O BD vai insistir para que as Leis sejam aplicadas na escolha do Presidente do CNE anunciando que 2ª feira vai interpôr nova recclamação junto do Conselho Superior de Magistratura sobre o assunto e que apoiará todas as manifestações de indignação visando chamar a atenção do poder judicial para o cumprimento estricto e rigoroso da Lei”, concluiu a nota.

Importa salientar que a escassos dias, os líderes das bancadas parlamentares da UNITA, PRS e FNLA manifestaram-se publicamente a intenção de boicotar o processo eleitoral, enquanto o Conselho Superior da Magistratura Judicial não responder ao pedido de impugnação da presidente da CNE, Suzana Inglês.

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