quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Cavaleiro do Rei (69)







E tudo se mantém na mesma. Pessoalmente temo que o Politburo anti-republicano prepare um novo conflito para justificar a permanência eterna no poder. Não acredito que eles abandonem tudo o que têm. É tudo deles. A manutenção do terror político a manter-se, conduzirá Jingola ao caos. Se não fosse assim não seria África. Nos próximos tempos tudo é possível acontecer. Não duvidamos do que o Politburo pretende. Adoram espoliações, tiroteios e campos da morte. Prevê-se que este ano seja muito quente, acalorado. O vírus do Politburo é muito mais mortífero que o Marburg.

O Politburo sobe no poder há quase cinquenta anos e a água e a luz descem. Foi este um dos prémios que ganhámos da independência. Pensámos e arriscámos as nossas vidas à espera que o colonialismo e a escravidão acabassem. Piorámos muito. A miséria e a falsa democracia estão conforme a Carta da ONU. A democracia hodierna resplandece como no tempo dos romanos. Espelha-se no terrorismo internacional.

O filho conseguiu algum dinheiro. Pagámos a conta da luz. Agora é esperar pelo próximo mês. Temo que se um de nós adoecer, não sei como vamos fazer. Não temos dinheiro para medicamentos. Qual é o novo-rico que nos apoiará? Nenhum! Pelo contrário, desejam que todos desapareçamos.

As meninas do que resta do apartamento de cima conseguiram uma electro-bomba para puxarem a água do rés-do-chão. Ligámos uma mangueira lá para cima e enchemos os nossos recipientes.

O Cliente não atende o telefone de ninguém, excepto as suas amantes. Falei com o seu empregado e disse-lhe que vou escrever uma carta ao Marquês dos Cofres Gerais a denunciar as fugas ao fisco que os neocolonialistas internos e externos praticam.

A agitação grevista nos petróleos tende para uma situação gravíssima. Pelas exposições dos ouvintes na Rádio Oráculo dos republicanos, alguns com conhecimento de causa, o que se passa é como na propaganda comunista que antes era muito badalada. «Abaixo a exploração do homem pelo homem» … pura demagogia. Os trabalhadores Jingola são tratados como escravos. Não lhes aumentam os vencimentos. Recebem ameaças. Isto é uma grande baralhada pois que o Politburo afirmou que os salários para estrangeiros e nacionais tinham que ser iguais.

«Tudo o que fazem é secreto». Nada mudou desde a independência (?).

Voltando ao secretismo. A deputada do PLD, Partido Liberal Democrata, Marta Cristina, informou-nos exactamente sobre o secretismo. Os números apresentados pelo governo Jingola não são discriminados nas Cortes Gerais. Apenas falam dos totais, nada mais.
Voltando atrás no tempo repenso no nome adequado da libertação para a nova opressão. PMLP, Partido Marxista Leninista Petrolífero.

Voltando ao pedido de desculpas do reino do FMI. A verdadeira diplomacia, a hodierna, ensina-nos que: quando pedimos desculpas, significa, aguardem que na próxima vamos lixar-vos. Para quê o contentamento do governo Jingola? Uma entidade internacional de relevo quando se desculpa, de seguida desenvolverá uma grande campanha nos corredores internacionais para atrofiar quem de tal beneficiou.
E Jingola que tem um exercito de diplomatas…

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