sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A Junta Militar e a Constituição de Angola


A UNITA apresentou-se para conversações sobre a Constituição de Angola com o MPLA. A UNITA foi com civis e a junta militar no poder em Angola enviou-lhe dois generais. É provável e precavidamente que sejam José Maria e Kopelipa, pois claro.

Agora a Constituição de Angola não se presta a civis. Militarizou-se, é Constituição militar e só para militares generais. Pelo menos os chineses apoiam. Até mais parece e não surpreenderá ninguém que a China esteja bem por trás disto, ou o grande amigo da Guiné-Conacri o Camara. Tudo o que é matança… será bem-vindo.

Dois generais para discutirem paradigmas de uma Constituição civil?!
A meu ver a explicação é bem simples: quando se enviam dois generais da junta militar para tratarem de assuntos civis… significa que Angola está em poder deles. Mas, caramba sempre esteve.

É um solene aviso para um possível e natural bruto contrato secreto com o Capitão Camara da outra junta militar da Guiné-Conacri para encher os estádios de futebol com a população angolana da oposição e tiroteio neles à Somália, à Guiné-Conacri à Nazis da SS e Gestapo.

Nunca aconteceu independência. Apenas um grupo de estranhos que davam os primeiros passos num grupo cénico que improvisou uma farsa teatral. O tema da peça de teatro era a independência. E todos acreditaram que o teatro, o trato era real. Mas hoje já se viu, já se vê que tudo é irreal, uma ilusão, uma torpe mentira. A selvajaria empoleirou-se no poder.

Ao menos… se os intelectuais angolanos se unissem. Mas não, preferem o isolamento, o molde… eu sou o melhor de todos. E continuam a falarem sozinhos. Os idiotas ainda não notaram que Angola é uma horrível ditadura, uma junta militar angolana/chinesa/brasileira/portuguesa.

Um poder tão inglório, efémero, vendido, traído. Um poder tão mesquinho, tão triste, tão devastador.

Imagem: A CAPITAL




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